Não é fácil definir atitude. Para fins de nossa reflexão, podemos expressá-la como a predisposição, a tendência, o desejo de um indivíduo aproximar-se ou afastar-se de um objeto. O objeto pode ser coisas ou pessoas.
1) Atitude para com Deus. Antes de prepararmos qualquer tema para o discurso público, muito produtivo é colocarmo-nos humildemente na presença de Deus, solicitando-Lhe as inspirações necessárias para tal evento.
2) Atitude para conosco. Deve ser de confiança e otimismo. Se duvidarmos de nossa própria capacidade, quem confiará em nós? A negativa para conosco mesmo pode emperrar o processo de comunicação.
3) Atitude para com o assunto. Dado um tema, envidemos todos os esforços para bem prepará-lo. Nada é mais prejudicial do que um discurso desprovido de conhecimento acerca da matéria.
4) Atitude para com o recebedor. Quando leitores ou ouvintes percebem que o autor ou orador gosta realmente deles, mostram-se muito menos críticos quanto à mensagem, muito mais propensos a aceitar o que ele diz. Aristóteles chamou esta característica perceptível do orador de ethos, uma qualidade do orador que agrada pessoalmente.
Fonte de Consulta
BERLO, David K. O Processo da Comunicação. Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 1970.
(Org. por Sérgio Biagi Gregório)
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